Ana Andrade
Título sugestivo que serve de metáfora àquilo que se passou no jogo de ontem, entre Rapid de Viena e FC Porto, disputado no estádio Ernst Happel; antigo Prater, onde o FC Porto foi pela primeira vez campeão europeu. Um desafio a contar para a quinta e penúltima jornada do grupo L da fase de grupos da Liga Europa. No final do encontro verificou-se a vitória dos dragões por 1-3.
Jogar com neve foi um desafio dentro do desafio. Antes do apito inicial, André Vilas Boas viu-se confrontado com um contratempo; Beto, que ia ser titular, lesionou-se, obrigando Helton a saltar para o onze. O maior contratempo de todos foi o tremendo manto de neve que cobriu o relvado. Vamos ao jogo. O FC Porto demorou algum tempo para conseguir acertar com o relvado, perdão, com a pista de gelo, mas sem perder o controlo da partida, apesar do Rapid pressionou ligeiramente. Antes dos Austríacos marcarem, ambos os guarda-redes tinham efectuado duas defesas, uma cada um, que permitiam que o resultado fosse um nulo. Além disso, surgiu mais um problema para a equipa azul e branca, Fernando saiu lesionado. Como já referi, isto foi antes do Rapid adiantar-se no marcador, situação que verificou-se ao minuto 39. O FC Porto reagiu e ao minuto 42, Falcão, fez o empate. No segundo tempo os dragões pressionaram o quanto baste para surgirem oportunidades, e ao minuto 85, outra vez Falcão, marcou e estava feita a reviravolta no marcador. Nesse momento, verificava-se exactamente os mesmos números da vitória dos dragões, à 23 anos, exactamente no mesmo palco, na conquista da primeira Liga dos Campeões. Regressemos então a este jogo. Falcão não quis repetir o resultado, e ao minuto 88 marcou o seu terceiro golo, simultaneamente o terceiro da equipa. Ora, três copos de vinho do Porto, com muito gelo.
Com esta vitória difícil na neve, os dragões seguraram o primeiro lugar do grupo L da Liga Europa.
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
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