Hoje Sugiro:
Filha da Fortuna
De Isabel Allende
Este livro contém uma história empolgante, onde a amizade, a coragem e o sonho caminham lado a lado. Neste romance está retratada uma época muito gananciosa, a busca de ouro na Califórnia.
Elisa é uma jovem, que foi educada por uma família Inglesa, que em tempos trocara a Inglaterra pelo Chile. Elisa deixa tudo para trás, para seguir o seu amado que partiu para a Califórnia em busca de fortuna.
Na minha opinião, este livro é muito interessante e surpreendente, que nos mostra que nem tudo o que parece fácil é, que por vezes procuramos alcançar os nossos sonhos de uma forma mais prática e fácil, mas esquecemo-nos de ouvir a opinião de quem nos rodeia. Foi exactamente isso que aconteceu com Joaquim, que deslumbrou-se com a facilidade de enriquecer com o ouro existente na Califórnia, e não foi capaz de ouvir os conselhos da mãe e de Elisa.
Aconselho a leitura deste livro a todas as pessoas pois contém uma história fascinante.
Boa leitura!
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
Acórdão Arrasador
Tomei conhecimento, através do jornal desportivo, OJOGO, que na passada Segunda-feira, o Tribunal Arbitral do Desporto publicou no seu Site oficial, o Acórdão que contém a sentença que permitiu a inscrição do FC Porto na Liga dos Campeões. O documento deita por terra a norma que excluía o FCPORTO da competição, e arrasa a UEFA, a Comissão Disciplinar da Liga e o Conselho de Justiça da FPF. A baixo, explico toda a situação, baseando-me no artigo publicado no referido jornal, para não cometer nenhuma gafe.
Os juízes do TAS nem chegam a aprofundar a violação do princípio da retroactividade, ou seja, a decisão de excluir o FCPORTO da Liga dos Campeões, por actos ilícitos cometidos antes da existência dessa regra. Esta era uma das principais armas de defesa dos dragões. Segundo o Tribunal Arbitral, o regulamento viola vários outros princípios, a começar pelo da proporcionalidade. Levada à letra, afirma o TAS, a alínea d) do ponto 1.04 exclui perpetuamente os clubes que cometam actos ilícitos. Em lado nenhum, ressalvam os juízes, está determinado que a exclusão seja de um ano (ou dois, ou três) como pretendia o instrutor da UEFA no processo inicial. Outra falha encontrada é a do desrespeito pelo princípio da igualdade de tratamento: os clubes só sofreriam a sanção coincidindo o ano da condenação com o ano do apuramento para a Liga dos Campeões. Sem apuramento, não há castigo.
Mas o TAS rapidamente põe de parte a norma, por considerar que o FCPORTO não preenche os requisitos para ser castigado por ela. Os juízes afirmam que os critérios não ficaram estabelecidos, mesmo que a UEFA pudesse decidir apenas baseando-se na decisão dos órgãos portugueses. O painel de juízes do TAS, considera que as duas decisões do Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol e da Comissão Disciplinar da Liga Portuguesa, não demonstram com a certeza necessária que o FCPORTO, ou o seu presidente estiveram envolvidos em actividades ilícitas. Na opinião do TAS, mesmo que provassem, a UEFA tem meios para julgar a culpabilidade do FCPORTO autonomamente e não pode estar dependente das sentenças da Comissão Disciplinar ou do Conselho de Justiça.
O TAS, considerou pouco relevante se a condenação do FC Porto transitou ou não em julgado. No acórdão, o TAS diz perceber a decisão, tomada pela SAD portista, de não recorrer dada a irrelevância dos seis pontos perdidos. Até porque, acrescenta o TAS, ficou provado que o recurso do presidente aproveitava ao clube.
Para o FCPORTO, este acórdão pode ser o salvo-conduto que faltava, dado estar ainda no ar a possibilidade de uma futura exclusão da Liga dos Campeões.
O Tribunal Arbitral fica pelo menos comprometido com esta decisão, que terá forçosamente reflexos em hipotéticos recursos, mas o mais certo é que a UEFA retire, ou substitua, a alínea d) do ponto 1.04 dos regulamentos da Liga dos Campeões e da Taça UEFA. E uma nova redacção que possa afectar o FC Porto atingirá também clubes como Milan, Juventus, Fiorentina, Marselha, etc.
Para além das custas do processo, que o TAS já endereçara a Benfica, Guimarães e UEFA na sentença resumida de 15 de Julho, cada um deles terá de pagar ao FCPORTO dez mil euros para ajudar às deslocações e emolumentos dos advogados.
Parece que depois da publicação deste Acórdão por parte do TAS, o senhor Platini não terá razões para demonstrar desagrado pela presença do FCPORTO na Liga dos Campeões.
Os juízes do TAS nem chegam a aprofundar a violação do princípio da retroactividade, ou seja, a decisão de excluir o FCPORTO da Liga dos Campeões, por actos ilícitos cometidos antes da existência dessa regra. Esta era uma das principais armas de defesa dos dragões. Segundo o Tribunal Arbitral, o regulamento viola vários outros princípios, a começar pelo da proporcionalidade. Levada à letra, afirma o TAS, a alínea d) do ponto 1.04 exclui perpetuamente os clubes que cometam actos ilícitos. Em lado nenhum, ressalvam os juízes, está determinado que a exclusão seja de um ano (ou dois, ou três) como pretendia o instrutor da UEFA no processo inicial. Outra falha encontrada é a do desrespeito pelo princípio da igualdade de tratamento: os clubes só sofreriam a sanção coincidindo o ano da condenação com o ano do apuramento para a Liga dos Campeões. Sem apuramento, não há castigo.
Mas o TAS rapidamente põe de parte a norma, por considerar que o FCPORTO não preenche os requisitos para ser castigado por ela. Os juízes afirmam que os critérios não ficaram estabelecidos, mesmo que a UEFA pudesse decidir apenas baseando-se na decisão dos órgãos portugueses. O painel de juízes do TAS, considera que as duas decisões do Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol e da Comissão Disciplinar da Liga Portuguesa, não demonstram com a certeza necessária que o FCPORTO, ou o seu presidente estiveram envolvidos em actividades ilícitas. Na opinião do TAS, mesmo que provassem, a UEFA tem meios para julgar a culpabilidade do FCPORTO autonomamente e não pode estar dependente das sentenças da Comissão Disciplinar ou do Conselho de Justiça.
O TAS, considerou pouco relevante se a condenação do FC Porto transitou ou não em julgado. No acórdão, o TAS diz perceber a decisão, tomada pela SAD portista, de não recorrer dada a irrelevância dos seis pontos perdidos. Até porque, acrescenta o TAS, ficou provado que o recurso do presidente aproveitava ao clube.
Para o FCPORTO, este acórdão pode ser o salvo-conduto que faltava, dado estar ainda no ar a possibilidade de uma futura exclusão da Liga dos Campeões.
O Tribunal Arbitral fica pelo menos comprometido com esta decisão, que terá forçosamente reflexos em hipotéticos recursos, mas o mais certo é que a UEFA retire, ou substitua, a alínea d) do ponto 1.04 dos regulamentos da Liga dos Campeões e da Taça UEFA. E uma nova redacção que possa afectar o FC Porto atingirá também clubes como Milan, Juventus, Fiorentina, Marselha, etc.
Para além das custas do processo, que o TAS já endereçara a Benfica, Guimarães e UEFA na sentença resumida de 15 de Julho, cada um deles terá de pagar ao FCPORTO dez mil euros para ajudar às deslocações e emolumentos dos advogados.
Parece que depois da publicação deste Acórdão por parte do TAS, o senhor Platini não terá razões para demonstrar desagrado pela presença do FCPORTO na Liga dos Campeões.
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
Será que todos os deficientes visuais têm recursos económicos para adquirirem os materiais de que necessitam?
Esta é uma questão que fazemos frequentemente, mas não temos a noção da quantidade de pessoas, que são deficientes visuais e que não têm recursos económicos para adquirirem os materiais necessários para o seu dia a dia. Computadores, máquinas e impressoras Braille, leitores ou sintetizadores de voz que permitem ao utilizador saber o que está a aparecer no ecrã, são muito caros e nem todas as pessoas têm dinheiro para os comprar e sem a ajuda do governo é praticamente impossível. Vejamos, uma impressora pode custar entre 2400 a 3459, uma máquina cerca de 1000, um sintetizador pode custar cerca de 1000 e um computador toda a gente sabe o que pode custar.
Mas comprar coisas tão banais como um relógio, uma calculadora, utensílios de culinária ou uma bengala, instrumento tão necessário para a mobilidade de um invisual, pode ser demasiado difícil, uma vez que não são fáceis de encontrar e além disso são muito dispendiosos.
Ter um telemóvel com o mobile speak, para muitos deficientes visuais é uma miragem. Tudo isto, porque os telemóveis, em que podemos instalar o software são demasiado caros.
Principalmente, para nós madeirenses, ainda é mais complicado adquirir um qualquer instrumento, pois não dispomos de um qualquer estabelecimento com este tipo de material. Quando necessitámos de algo, temos de recorrer ao continente, o que nem sempre é uma tarefa fácil.
E agora faço a mesma pergunta. Será que todos os deficientes visuais têm recursos económicos para adquirirem todos os materiais de que necessitam?
Talvez agora já pensem que não.
Mas comprar coisas tão banais como um relógio, uma calculadora, utensílios de culinária ou uma bengala, instrumento tão necessário para a mobilidade de um invisual, pode ser demasiado difícil, uma vez que não são fáceis de encontrar e além disso são muito dispendiosos.
Ter um telemóvel com o mobile speak, para muitos deficientes visuais é uma miragem. Tudo isto, porque os telemóveis, em que podemos instalar o software são demasiado caros.
Principalmente, para nós madeirenses, ainda é mais complicado adquirir um qualquer instrumento, pois não dispomos de um qualquer estabelecimento com este tipo de material. Quando necessitámos de algo, temos de recorrer ao continente, o que nem sempre é uma tarefa fácil.
E agora faço a mesma pergunta. Será que todos os deficientes visuais têm recursos económicos para adquirirem todos os materiais de que necessitam?
Talvez agora já pensem que não.
terça-feira, 2 de setembro de 2008
O Mobile Speak
O Mobile Speak é um software que se instala no telemóvel, possibilitando assim a um utilizador deficiente visual usufruir de todas as funções do aparelho.
Este software é um leitor de ecrã com voz portuguesa, fornecido pela TMN. Através dele um deficiente visual pode enviar e ler mensagens, colocar e procurar números na lista, saber quem está a ligar, desde que o número esteja em memória, navegar na Internet etc, permitindo assim um contacto o mais normal possível.
Para além deste existe um outro com as mesmas características, fornecido pela VODAFONE.
Nem todos os modelos de telemóveis aceitam a instalação do Mobile Speak.
Este software é um leitor de ecrã com voz portuguesa, fornecido pela TMN. Através dele um deficiente visual pode enviar e ler mensagens, colocar e procurar números na lista, saber quem está a ligar, desde que o número esteja em memória, navegar na Internet etc, permitindo assim um contacto o mais normal possível.
Para além deste existe um outro com as mesmas características, fornecido pela VODAFONE.
Nem todos os modelos de telemóveis aceitam a instalação do Mobile Speak.
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
Uma Novela Que Chegou ao Fim
Desde o início da pré-época, que a transferência de Ricardo Quaresma para o Inter de Milão, fazia correr tinta nos jornais portugueses e não só. A transferência andou mergulhada num impasse, mas depois de avanços e recuos, finalmente o negócio ficou concluído. O Inter fica com Quaresma, enquanto que o FCPORTO fica com o jogador português Pélé.
Ricardo Quaresma chegou ao FCPORTO em 2004, vindo de Barcelona. O jogador Português nunca escondeu o seu desejo de voltar a jogar num campeonato estrangeiro.
É verdade que o FCPORTO perde um grande jogador, e com ele perdem-se as trivelas. Mas também não é menos verdade que se esta transferência não se concretizasse, seria muito difícil para Jesualdo Ferreira o motivar, depois de todo o reboliço que esta novela teve.
Ricardo Quaresma chegou ao FCPORTO em 2004, vindo de Barcelona. O jogador Português nunca escondeu o seu desejo de voltar a jogar num campeonato estrangeiro.
É verdade que o FCPORTO perde um grande jogador, e com ele perdem-se as trivelas. Mas também não é menos verdade que se esta transferência não se concretizasse, seria muito difícil para Jesualdo Ferreira o motivar, depois de todo o reboliço que esta novela teve.
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