terça-feira, 25 de setembro de 2012

E Que Dizer Disto?



Ana Andrade



Não, o que vai ler não é uma anedota!



“Romney indignado porque janelas dos aviões não abrem
por Ana Meireles
Mitt Romney mostrou este fim de semana o pouco que percebe de aeronáutica, quando deu largas à sua indignação pelo facto de as janelas dos aviões não abrirem
em caso de emergência. Tudo por causa de um incêndio a bordo da aeronave que transportava a sua mulher e que teve de aterrar de emergência.

"Fiquei contente por ela estar no solo, a salvo. Acho que ela não sabe como ficámos preocupados. Quando há um incêndio num avião não existe nenhum outro
lugar para onde ir", declarou o candidato republicano à presidência dos Estados Unidos.
Para Mitt Romney o maior problema num avião numa situação de emergência deve-se ao facto de as janelas não abrirem. "Eu não sei porque é que elas não abrem.
É um problema real e muito perigoso", disse.
"Não se consegue ir buscar oxigénio ao exterior porque as janelas não abrem", acrescentou Romney ao Times, sugerindo que se houvesse mais oxigénio na cabine
o problema do incêndio no avião da mulher teria sido menor.

DN.”


Retirado de:



Podia ser uma anedota, não podia? Se um candidato à presidência dos EUA diz uma barbaridade destas o que poderemos estar a espera?


quinta-feira, 20 de setembro de 2012

A Tristeza de Cristiano Ronaldo



Ana Andrade

No início deste mês de Setembro, durante uma semana, diariamente e em todos os noticiários, abordavam o tema da tristeza de Cristiano Ronaldo. De cada abordagem, especulavam mil e uma razões para esse estado de espírito. E tudo porquê? Porque o jogador marcou, não festejou e no final do encontro disse estar triste e que no Real sabiam porquê.
Mas afinal Cristiano Ronaldo não pode estar triste? É preciso tanto motivo de falatório? Até pensei que num dos canais de televisão portugueses ia iniciar uma novela de seu nome: A Tristeza de Cristiano Ronaldo. Em Portugal a facilidade de falar da vida dos outros é demasiado grande e nem perceberam que estavam a tornar um assunto tão banal - sim, porque o homem tem todo o direito de estar triste! – num tema demasiado maçador, quando o que não deve faltar por aí são pessoas que se sentem tristes.