Ana Andrade
Como hoje está um tremendo dia de chuva, apeteceu-me
reflectir sobre o tema…
Quem gosta de um dia de chuva? Quem não gosta de um dia de
chuva? Quem gosta e, simultaneamente, não gosta de um dia de chuva?
Se não for em demasia e se não tiver de sair de casa, até
gosto de um dia de chuva. Sabe tão bem estar no quentinho dos cobertores a
ouvir a chuva lá fora … Porque afinal de contas, o que faz uma pessoa num dia
de chuva? Boa pergunta, não é? O melhor a fazer é ficar em casa a ver TV, a ler
um livro ou a navegar na internet, quem sabe a vislumbrar paisagens de países
que se encontrem na estação do ano oposta, para quem não goste de chuva, claro
está…
Um dia de chuva pode revelar-se nostálgico, pelo menos isso
acontece comigo… porque à minha memória surgem vivências da minha infância,
quando eu e a minha irmã passávamos, justamente os dias de chuva, a brincar com
as bonecas, a recriar tantas histórias de vidas. A imaginação não tinha limites
e lá fora a chuva caía…
Mas se tenho de sair de casa um dia de chuva torna-se a
antítese de tudo isto. Detesto andar de guarda-chuva, porque nas ruas os
guarda-chuvas atropelam-se uns aos outros com muita facilidade. E detesto mais
ainda ficar molhada por apanhar com os respingos dos carros que passam nas
estradas.
É engraçado como um dia de chuva pode adquirir tantos
significados.
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