Ana Andrade
“O artigo que se segue
é um pequeno resumo de um trabalho de grupo sobre a epilepsia, desenvolvido na
disciplina de neuropsicologia. Com o objetivo de informar a comunidade
académica, posteriormente, foi proposto ao grupo que elaborasse um artigo para
a revista da Universidade. Tomei a liberdade de partilhá-lo aqui, pois informar
e desmistificar nunca é demais.
“As
crises vêm e vão,
o
estigma fica!”
Dr. Armando Morganho
Simplificar! Desmistificar! Eliminar o
estigma! Sim, porque o conhecimento é o antídoto do medo! Pode manifestar-se em
qualquer idade, raça e classe social! A EPILEPSIA é a disfunção do sistema
nervoso central mais comum em todo o MUNDO afetando aproximadamente 50 milhões
de pessoas! 85% são de países em desenvolvimento, sendo que 75% destes não
recebem tratamento. Surgem 2.4 milhões de novos casos por ano e 50% começam na
juventude. Cerca de 70% das pessoas com epilepsia poderiam levar vidas normais e
ter uma aprendizagem normal e regular se fossem tratadas adequadamente. (WHO, 2011)
É caracterizada por uma descarga elétrica
neuronal anormal, com ou sem perda de consciência e com sintomas clínicos variados.
O cérebro é constituído por milhões de neurónios que comunicam entre si através
de impulsos elétricos. Quando esta comunicação sai de controlo, as células cerebrais
disparam e os músculos contraem-se. Acontecem então as crises epilépticas!
Estas podem ser generalizadas ou focais (parciais) e diferenciam-se de acordo
com a área do cérebro que é afetado. Ao contrário do que geralmente se pensa, não
se apresentam apenas através de crises convulsivas percetíveis, incluindo
também, entre outras, as crises de ausência marcadas por um olhar fixo, vazio e
sinais motores subtis. Um diagnóstico correto e atempado é de extrema
importância, uma vez que afeta os tratamentos e a qualidade de vida do paciente.
Um dos aspetos fundamentais é o testemunho do mesmo e de quem assistiu à crise.
Nas últimas décadas, verificam-se grandes avanços tecnológicos que mostram ser
instrumentos viáveis e aplicáveis na prática clínica (Falleti, 2006),
permitindo, através de diversos contributos interdisciplinares, um tratamento e
diagnóstico da epilepsia cada vez mais eficiente.
Num inquérito realizado na UMa
verificou-se um conhecimento superficial sobre esta temática, por parte dos
estudantes inquiridos. Segundo este a maioria das pessoas não saberia como agir
perante uma crise epiléptica. O caráter místico da mesma, a falta de informação
sobre a doença, crenças desajustadas, sem fundamentação científica, assumem-se
como aspectos essenciais na construção do estigma. Este é o “companheiro
diário” da EPILEPSIA! Na tentativa de se sentirem aceites, as pessoas com
epilepsia tendem a ocultar o seu diagnóstico, a sua condição e a isolar-se
socialmente, restringindo diversas actividades.
Várias são as acções e políticas desenvolvidas
por todo o globo. Em Portugal a Associação Portuguesa de Amigos, familiares e
Pessoas com Epilepsia (EPI) e a Liga Portuguesa Contra a Epilepsia (LPCE) são
as entidades de referência. A EPI destaca-se pela vertente social e
investigação, tendo sede em Lisboa, Coimbra e Porto. Na Madeira não há qualquer
núcleo de apoio social para os cerca de 1500 casos existentes.
Ajude-nos a informar! Fazer com que
o mundo da epilepsia e o nosso sejam UM MESMO!
Referências
Bibliográficas
WHO
(2011). Mental health: Epilepsy.Retrieved fromhttp://www.who.int/mental_health/neurology/epilepsy/en/
Falleti M. (2006). Practice of efects associated with
the repeated assessment of cognitive function using the CogState battery at
10-minute, one week and one month test-retest intervals. J. Clin. Exp.
Neuropsychol.,
28, 1095–1112.
Nota:
Este texto foi escrito conforme o novo Acordo Ortográfico
Ana Andrade
Ângela Ferreira
Beatriz Ribeiro Diniz
Filipe Xavier
Hélder Rodrigues
Licínia Freitas
Petra Coelho
Sara Magalhães
Sónia Coelho
Alunos
de Neuropsicologia
Para
saber mais sobre a epilepsia, siga o link que se segue:
“
Retirado
de:
1 comentário:
Epilepsia.
A maioria dos casos de epilepsia, é uma disfunção energética, que devido à quebra do sistema imunológico, devido a emoção ou stress fortes, baixa a frequencia vibratória para níveis passiveis de vampirizacao energetica. Vamos supor as frequencias vibratorias como as notas musicais. DO e RE menor, querem dizer energias negativas de alto potencial....LA e SI maior, energias positivas de alto potencial......pessoas que vibrem nestas notas mais altas, não têm epilepsia......aliás não têm quase nada (doenças)..com a activação na Terra de frequencias vibratórias altissimas, devido a estarmos a entrar no alvorecer galáctico, e com o desaparecimento da energia da colaboração existente no planeta até outubro de 2010, vão aparecer mais casos, muitos mais, pela radicalização dos dois tipos de energia, que definemmos dois tipos de seres, que habitam o planeta, muito parecidos, fisicamente, mas opostos, energeticamente....separação do trigo e do joio?
Separação das águas?
As 2 raças finais?
Reptilianos?
Mas em janeiro de 2011, tivemos a primavera árabe, que ainda só vai na primeira semana. Vamos ter a primavera europeia, africana, americana, asiatica, etc......um abraço
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