segunda-feira, 23 de julho de 2012

Os Incêndios Na Madeira


Ana Andrade

À uma semana que os incêndios começaram a fustigar a ilha da Madeira. Começaram na Ponta do Pargo, concelho da Calheta, onde causaram destruição e semearam o pânico nos habitantes locais. Estenderam-se ao concelho vizinho, Ribeira Brava, passaram pelo Funchal, dirigiram-se à Camacha e Santa Cruz. E por onde passaram foram deixando um rasto de destruição, pânico e perda. Entretanto as freguesias vizinhas da Ponta do Pargo - em direcção ao Porto Moniz – viram o vento arrastar as chamas e por lá tem ficado a dar trabalho a bombeiros e população.

Com mais esta catástrofe, dezenas de pessoas viram os seus bens perder-se em segundos; são muitos os carros que foram apanhados pelas chamas e as habitações que ficaram destruídas ou parcialmente destruídas; outras pessoas salvaram os seus bens por um triz. Para quem perdeu tudo sobra a tristeza e o facto de ter de recomeçar. Para quem viu o fogo quase roubar tudo sobra o susto. Seja como for, as imagens das chamas e o pânico que aquelas pessoas viveram dificilmente será apagado da memória.

O calor, a baixa humidade e os ventos foram o aliado perfeito das chamas. Os bombeiros não tiveram mãos a medir, as corporações iam em auxílio de outras e de onde saíam começava algum foco de preocupação.

O facto de muitos dos locais serem de difícil acesso para os autotanques dificulta o combate e abre, novamente, a discussão sobre a utilização de meios aéreos no combate aos fogos cá na Madeira. Existem estudos que concluem que os meios aéreos seriam uma boa solução, outros concluem exactamente o contrário. Talvez estejam em vias de iniciar mais estudos que possam, finalmente, dar uma resposta em concreto. Uma coisa é certa, o avião deve ser carta fora deste baralho. Sobra, por isso, o helicóptero. A minha principal dúvida é como seria feito o abastecimento de água ao helicóptero.

Não, não é possível que o responsável dos focos de incêndio em diversos pontos da ilha seja o vento, as distâncias não são assim tão curtas – apesar de quem não conhece a ilha ficar com essa ideia. Assim sendo, há 99% de certeza que houve mão criminosa. E por isso, a PJ anda à procura dos responsáveis e espera-se que sejam exemplarmente punidos. Sobra então a pergunta: porque fazer uma coisa destas?

domingo, 15 de julho de 2012

A Que Ponto As Pessoas Chegam

Ana Andrade

“Uma mãe japonesa deixou o filho, de 19 meses, morrer enquanto conversava num fórum na Internet. A polícia já prendeu a mulher e investiga o caso. Yumiko Takahashi, 29 anos, deixou o filho, Neo de 19 meses, morrer enquanto conversava num fórum na Internet. A mulher esteve com o filho na tarde do dia 24 de junho quando este já se encontrava doente. Ainda assim, Yumiko ignorou os sinais de febre do bebé e deixou-o sozinho no quarto. O autópsia realizada ao corpo da criança indica que morreu na madrugada do dia 26 de junho e que esteve quase um dia morto até a mãe se aperceber do sucedido.

A polícia já fez saber que prendeu a mulher por suspeitas de negligência e que agora decorrem as "necessárias investigações". Yumiko já tinha perdido dois filhos anteriormente: um pouco depois de nascer, por razões que não são conhecidas, e outro devido a uma queda da varanda do seu apartamento. "Procurava consolo na Internet há mais de três anos porque entrei em depressão depois de perder os meus dois filhos", justificou-se.

Este caso não é inédito. Em 2010, um casal sul-coreano também deixou o seu filho de três meses morrer porque estiveram mais de 12 horas seguidas a "cuidar" do filho virtual num jogo na internet.”

Retirada de:

www.murcon.blogspot.com

terça-feira, 10 de julho de 2012

As Minhas Sugestões Literárias

Ana Andrade

Hoje Sugiro:

Deixa-me que te Conte

De

Jorge Bucay

Este é um livro de contos de um psicoterapeuta argentino, que cujas histórias tem a capacidade de nos fazer refletir. Através das questões e dúvidas de Damião, um jovem cliente/utente de Jorge Bucay, vemos expostas as dúvidas, os receios, os temores, as mágoas de qualquer um de nós. Como as respostas surgem em forma de contos, torna-se mais fácil receber, interiorizar e adotar a mensagem transmitida nos pensamentos e na vida de cada um de nós.

Sugiro a leitura deste livro a toda a gente, uma vez que as questões ou dúvidas de Damião, são as mesmas de muitos de nós. Quem nunca questionou o porquê de uma mentira? Quem nunca tentou perceber os seus próprios atos ou o de familiares ou amigos próximos?

Boa Leitura!