segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Pela Primeira Vez Nas Meias

Ana Andrade

Na noite do passado Domingo, realizou-se no Estádio António Coimbra da Mota, o desafio entre o Estoril e o FC Porto, um encontro referente a última jornada da fase de grupos, grupo A, da Taça da Liga. O jogo terminou com a vitória dos dragões por 2-0.
A estreia de Ruben Micael, com a camisola azul e branca, foi no Estoril, uma estreia previsível e esperada. Vamos ao jogo que foi jogado, o tetracampeão dominou a primeira parte, ainda assim sem criar grande perigo. Na segunda metade continuou o domínio azul e branco, mas agora mais eficaz. Belluschi activou o marcador, ao minuto 53, com a marcação irrepreensível de um livre a castigar uma falta sofrida por Ruben Micael. Activo o marcador o Estoril não baixou os braços, foi a luta e esteve mesmo a vista o golo do empate. Mas como quem não marca sofre, o FC Porto marcou o segundo tento e matou o jogo, o golo, que confirmou a passagem a fase seguinte da prova, foi da autoria de Orlando Sá, aos 77 minutos.
Assim, o FC Porto qualificou-se pela primeira vez para as meias finais da Taça da Liga, junto com os dragões passam também: Sporting, Benfica e Académica. Resta-me acrescentar que FC Porto e Sporting jogarão a partida das meias finais em casa.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Longo Jogo No Restelo

Ana Andrade

Três horas, foi o que durou o jogo que opôs Belenenses e FC Porto, na noite de ontem, desafio realizado no Estádio do Restelo em Lisboa, desafio referente aos oitavos de final da Taça de Portugal. Como já referi, o encontro durou três horas, como ao fim do tempo regulamentar e do prolongamento verificava-se um empate a 2, foi necessário recorrer a 30, sim leu bem, 30 grandes penalidades, 9-10 foi o resultado final.
O Belenenses foi o primeiro a marcar no longo jogo, o golo foi marcado por Lima, aos 13 minutos. O empate chegou dois minutos depois, aos 15, o golo foi de Falcao. Pouco antes do intervalo Varela ficou próximo de marcar. No segundo tempo o FC Porto tentou acelerar mas a espaços o Belenenses assustava. Ao minuto 80, Lima voltou a colocar os de Belém na frente do marcador. O tetracampeão não baixou os braços, e Rodríguez, ao minuto 85 voltou a empatar o desafio. Como ao fim dos 90 permanecia o empate a dois, foi preciso recorrer ao prolongamento. No prolongamento o FC Porto continuou a pressionar e o Belenenses a tentar fazer frente. Rodríguez foi expulso ao minuto 99, deixando o FC Porto a jogar com 10. Após o choque inicial o tetracampeão continuou a correr a trás do prejuízo, procurando o golo que evitasse as grandes penalidades, mas ao fim dos 120 minutos o empate continuava, um resultado justo para ambos. Foi então que surgiram as grandes penalidades, as 30 grandes penalidades, a grande penalidade que decidiu o jogo foi marcada por Farias.
Junto com o FC Porto, avançam para os quartos de final da Taça o Pinhalnovense, a Naval, Rio Ave, Paços de Ferreira, Sporting de Braga e Sporting. Falta realizar um jogo desta ronda, o sorteio da próxima fase realiza-se na próxima Segunda.

Resultados Dos Oitavos de Final da Taça

Camacha 0 - Pinhalnovense 1
Aliados 0 - Naval 1
Rio Ave 2 - Guimarães 2
Nacional 1 – Paços de Ferreira 2
Freamunde 1 – Sporting de Braga 3
Sporting de Braga 4 - Mafra 3
Belenenses 2 – FC Porto 2

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

As Minhas Sugestões Literárias

Ana Andrade

Hoje sugiro:
I’m In Love With A Pop Star
De
Margarida Rebelo Pinto

Este livro conta-nos a história de uma jovem de dezasseis anos, de nome Pão, que vive com a mãe, uma mulher nostálgica e solitária. Um dia, a jovem ao ver um DVD de um concerto, que a mãe alugara, ficou encantada por um dos cantores. Como tal, decidiu ir assistir a um concerto ao vivo em Londres, para assim tentar conhecer o cantor. Com o apoio da mãe, mas sem o apoio do melhor amigo, a jovem parte para Londres, na tentativa de realizar o seu sonho.

Nota da capa e contra-capa:
“I’m In Love with a Pop Star, é uma história sobre a capacidade de sonhar. Pam, uma destemida rapariga de 16 anos, apaixona-se por um pop Star, e decide conhecê-lo. Mas o que começa como um sonho adolescente, transforma-se na maior aventura da sua vida.
Neste Fairy tale dos tempos modernos, Margarida Rebelo Pinto aproveita para reflectir sobre a nova geração, que vive confrontada com o comportamento dos pais, eternos adolescentes, numa sociedade em constante mudança de valores, onde a imagem vale tudo.
Até onde vai a vontade de Pam, e o que irá descobrir, quando chegar ao fim da aventura?”

Na minha opinião, este livro mostra-nos que por vezes por mais difícil que pareça realizar um sonho, não há impossíveis, e que com persistência tudo se pode conseguir.
Recomendo a leitura deste livro a todas as pessoas que sejam sonhadoras, e principalmente aos jovens.

Boa Leitura!

Há Injustiças E Injustiças

Ana Andrade

No início de noite do passado Sábado, FC Porto e Paços de Ferreira defrontaram-se no Estádio do Dragão, numa partida a contar para a 16ª jornada da Liga. O resultado final foi um empate a 1.
Quem disse que o futebol é justo? Pois não é, e o FC Porto percebeu isso no Sábado. Depois do tetracampeão ter dominado completamente o jogo; depois de ver um golo mal anulado; depois de ver mais um lance de relativo perigo ser cortado por um fora de jogo inexistente; depois de ter beneficiado de 18 cantos que esbarravam sempre na defesa adversária; chegou o golo do Paços e o golo de Falcao, que atenuou o resultado. Bem comecemos pelo início, o FC Porto apresentou-se em campo com um onze previsível, os primeiros minutos foram de pouca velocidade, mas depois o FC Porto pegou no jogo, e partiu para o ataque, como aliais permaneceu durante praticamente todo o desafio. Durante a primeira parte a bola chegou a entrar na baliza defendida pelos castores, mas o árbitro decidiu, e mal, anular aquele que seria o primeiro golo do desafio e de Falcao. Na segunda parte verificou-se mais do mesmo, ou seja, o Paços a defender o mais que podia, o guarda-redes, Cássio, considerado o melhor em campo, defendia praticamente tudo, os defesas afastavam a bola como podiam, e o FC Porto carregava, beneficiava de cantos inconsequentes. Quando já faltavam menos de dez minutos para o termo do jogo o Paços marcou o golo que os colocava em vantagem. Nas bancadas, os adeptos portistas esmoreceram. No entanto os dragões não desistiram partiram para a luta em busca de um golo que pudesse minimizar a injustiça, e ele chegou, Falcao, conseguiu marcar e reanimar as bancadas que empurravam o tetracampeão para a vitória, infelizmente para o FC Porto ela não chegou. Falta de eficácia? Talvez; falta de sorte? Também; juízos mal feitos? Sim, e para ambos os lados, se bem que as queixas do Paços prendem-se com a má expulsão de um jogador.
Assim, com este empate o FC Porto vê a distância para os dois primeiros, Sporting de Braga e Benfica, aumentar de quatro para seis pontos.


Resultados da 16ª Jornada

Vitória de Guimarães 2 – Vitória de Setúbal 2
Olhanense 1 - Naval 0
FC Porto 1 – Paços de Ferreira 1
Sporting 3 - Nacional 2
Belenenses 1 – Leixões 3
Rio Ave 0 – União de Leiria 2
Académica 0 – Sporting de Braga 2
Marítimo 0 – Benfica 5

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Nulo Justo

Ana Andrade

No princípio da noite de ontem Académica e FC Porto defrontaram-se no Estádio Municipal de Coimbra, numa partida referente a segunda jornada da fase de grupos, grupo A, da terceira fase da Taça da Liga. O resultado final foi um empate a 0.
Por motivos académicos não me foi possível assistir ao jogo, portanto não tenho como fazer, como habitualmente, a minha própria crónica, como tal, decidi recorrer à crónica do OJOGO ONLINE.

“Nenhum está apurado ainda e é muito bem feito...
HUGO SOUSA

Bem espremida, a conclusão é muito simples: Académica e FC Porto continuam a depender da última jornada para carimbarem a presença nas meias-finais da Taça da Liga, já que nenhum dos dois conseguiu capitalizar o empate no outro jogo do grupo. Dito isto, que é do mais objectivo que há, sobra um esforçadíssimo
Exercício de criatividade para explicar o resto: o jogo propriamente dito. Melhor ainda: o jogo que não houve, ou que terá havido a espaços. Pobre, pobre, pobre. Diria mais, porque nunca é demais dizê-lo: pobre. Com outra consistência, porque André Villas-Boas só tirou quatro peças ao esquema habitual, a
Académica teve as melhores oportunidades, é verdade, mas do músculo de Tiero e da rapidez de Sougou resultaram apenas fogachos que foram esbarrando na atenção de Nuno. Primeiro resumo: o que faziam os academistas era muito, na comparação directa com o FC Porto, sem deixar de ser pouco. Parece confuso, mas não é. Basta fixar a parte final: faziam pouco.

Da pobreza da exibição portista resulta uma análise mais rica. À falta de melhor, fica explicado por que razão são estes os jogadores menos utilizados. A carapuça pode até nem servir a todos na mesma medida, mas, no geral, houve uma preocupante falta de estímulo que não bate certo com a necessidade de mostrar serviço. Jesualdo Ferreira mudou muito? Mudou, sim. Manteve o esquema tradicional, o que o obrigou a forçar algumas adaptações. Dois exemplos:
Valeri foi um extremo improvisado; Fucile voltou ao lado esquerdo da defesa. Agora, vejamos a coisa por outro ângulo: Miguel Lopes é, e continuou a ser, defesa-direito; Prediger é, e continuou a ser, trinco; Guarín esteve onde costuma estar quando joga. Ou seja: as adaptações e as alterações servem de atenuante sem explicar tudo. Faltou músculo, garra, atitude e capacidade de pressão a uma equipa que tinha uma excelente oportunidade para provar que Jesualdo podia abrir excepções ao núcleo duro do costume. Sim, Mariano acordava de vez em quando, assim como Tomás Costa; sim, Farías procurava jogo; sim, Nuno André Coelho mostrava raça a espaços. Excepções à regra de uma apatia generalizada. Aliás, o primeiro remate do FC Porto surgiu pouco antes do intervalo. Obra e graça de Prediger, que viria a amuar pouco depois com a substituição.

Um bocadinho mais mexida a segunda parte, outra vez com a Académica a puxar, ainda que André Villas-Boas não tenha sido muito feliz nas substituições. Percebem-se numa dinâmica de poupança, mas não resultaram. Do outro lado, e apesar de Prediger não ter gostado de sair, a entrada de Orlando Sá foi benéfica pelas consequências no desenho: Tomás Costa recuou, Mariano fechou à direita, Guarín manteve-se à esquerda e Valeri garantiu um espaço mais central, ficando Farías e Orlando Sá a dividir a área. Sérgio Oliveira e Yero entraram depois, pertencendo mesmo ao primeiro a melhor oportunidade do FC Porto no jogo.
Quase única. Do lado da Académica foi Sougou, o perigo do costume, a reforçar a candidatura de Nuno a figura, à custa de algumas intervenções que evitaram o golo. O zero esticou-se até ao fim - e é muito bem feito. As duas equipas adiaram, assim, a decisão sobre quem passa às meias-finais: os portistas jogam no Estoril e a Académica em Matosinhos.

A finalizar, o parágrafo que podia ter servido de abertura. Estádio vazio, equipas desfiguradas pela inevitável política de rodagem, sobretudo a do FC Porto,
E uma aplicação muito próxima do zero. Resumindo: senhoras e senhores, bem-vindos à Taça da Liga.”

FROM
www.ojogo.pt/26-14/artigo842489.asp

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Justiça Desportiva?

Ana Andrade

Encontrei esta reportagem do JN de Segunda, e decidi publicá-la aqui, pois esta mostra-nos como tão mal anda a justiça desportiva em Portugal.


A incrível justiça desportiva

O jogador de futebol Lisandro, que jogou no F.C. Porto, entrou para a história do futebol português por ser, até hoje, o único futebolista castigado por simular uma falta passível de grande penalidade.

Há quase um ano, num jogo com o Benfica, o jogador foi punido e, agora, já Lisandro joga em França há meio ano, o Conselho de Justiça da FPF validou a decisão da comissão disciplinar da Liga.

Que um jogador seja punido por simular uma falta parece normal. Anormal é que só um tenha sido punido. Mas a justiça desportiva portuguesa está cheia de anomalias que, por sinal, têm o F. C. Porto como protagonista ou, mais bem dito, como alvo.

Anteontem, por exemplo, os jogadores Hulk e Sapunaru foram ouvidos na Liga. Os dois jogadores estão suspensos preventivamente desde o jogo com Benfica, no fim-de-semana anterior ao Natal. Alegadamente, terão agredido "stewards" no túnel de acesso aos balneários.

Atente-se nisto:

- A presença de "stewards" no dito túnel é proibida pelos regulamentos. Ninguém sabe porque lá estavam, mas, estando eles lá, é preciso saber quem os lá pôs e para quê, até porque ninguém acredita que os jogadores os tenham confundido com bonecos e descarregado neles o desgosto com a derrota. Ou estavam lá e provocaram os jogadores? Parece mais crível esta hipótese, não é?

- Por esses alegados incidentes estão os jogadores suspensos preventivamente e assim poderão estar por três meses. Cabe na cabeça de alguém que a justiça desportiva puna de forma mais severa uma falta cometida na escuridão dos túneis do que em pleno relvado?

- E cabe na cabeça de alguém que sendo os jogadores chamados a depor - como foram na sexta-feira - não lhes seja mostrado o filme que supostamente sustenta a tese das agressões?

- Os jogadores foram ouvidos já depois de concluído o prazo de instrução do processo e, pelo andar da carruagem, tudo indica que urgência é palavra que os membros da comissão disciplinar da Liga desconhecem. A quem aproveita tal lentidão?

Os portistas têm razões de sobra para desconfiar. Bem recentemente, o caso do Apito Dourado, envolvendo Pinto da Costa, foi o que foi. Na justiça comum, o presidente portista está livre e sem que se tenham provado as acusações. A justiça desportiva ainda anda às voltas. Como há dias escrevia Miguel Sousa Tavares em "A Bola", "é uma chatice que a justiça comum tarde em render-se à campanha de moralização do futebol português, tão exemplarmente encabeçada pelo exemplar Sr. Vieira".

in JN (11.01.2010)

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Jogo Aquece Noite Fria Do Dragão

Ana Andrade

Na noite fria do passado Domingo, FC Porto e União de Leiria defrontaram-se no estádio do Dragão, num desafio a contar para a 15ª Jornada da liga. O encontro terminou com a vitória dos tetracampeões por 3-2.
Este jogo teve uma estrela e um herói; a estrela Falcao, marcador de dois dos três golos portistas e considerado o melhor em campo; e um herói, Helton, que defendeu uma grande penalidade mesmo quase ao cair do pano, uma defesa que garantiu os três pontos. Mas comecemos a história pelo seu início, um golo anulado e alguns avisos depois, eis que chegou o primeiro golo dos dragões, um golo que começou a ser desenhado por Varela, Belluschi rematou, o guarda-redes leiriense defendeu para o sítio onde Falcao deu o desfecho final, assim, aos 15 minutos, estava feito o primeiro golo, e os tetracampeões baixaram um pouco o ritmo. A União de Leiria agradeceu e aproveitou para fazer o empate, aos 31 minutos, o golo iniciou-se num livre a cobrar uma falta duvidosa, e prosseguiu com o marcador, Diego Gaúcho, em possível fora de jogo. Empate na partida, a resfriar ainda mais os adeptos que corajosamente se dirigiram ao estádio. Os dragões correram atrás do prejuízo, mais umas tentativas falhadas, e eis que, ao minuto 36, Bruno Alves desferiu um golpe de cabeça que colocou os tetracampeões de novo na frente do marcador. O regresso reservava mais surpresas, ao minuto 52, a União de Leiria beneficiou de um canto inexistente, Ronny aproveitou para marcar, voltou o empate. O FC Porto não desistiu de procurar a vitória, o resultado que mais importava, por isso, aos 64 minutos, Falcao voltou a colocar os tetracampeões na frente do marcador. Quatro minutos depois surgiu mais um dos equívocos do árbitro, o guarda-redes leiriense, Djuricic, sai da área e defende a bola com o nariz, o juiz entende que houve mão e expulsa o guardião. Já com o guarda-redes suplente, o FC Porto procura chegar a baliza,. E vê mais um golo ser anulado. E finalmente chegou o momento da defesa de Helton, Fernando infantilmente toca com a mão na bola no interior da área, grande penalidade mesmo ao cair do pano, minuto 92, gelaram mais ainda as bancadas, mas Helton defendeu o potente remate de Ronny, festa dos adeptos, agradecimento dos colegas foi o que se seguiu. Numa noite fria, houve golos, houve indefinição no resultado, houve uma grande penalidade defendida, houve erros do árbitro e sobretudo houve duas equipas que lutaram até ao fim pelo resultado.
Assim, com esta vitória o FC Porto continua no terceiro lugar, a quatro pontos dos dois primeiros, Sporting de Braga e Benfica.

Resultados da 15ª Jurnada

Sporting de Braga 2 – Nacional 0
Rio Ave 0 – Benfica 1
Sporting 1 - Leixões 0
Marítimo 0 – Vitória de Guimarães 1
Olhanense 1 – Paços de Ferreira 1
Académica 2 – Naval 0
FC Porto 3 – União de Leiria 2
Belenenses 0 – Vitória de Setúbal 0

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Golo Solitário Garante Vitória

Ana Andrade

Ontem a noite, defrontaram-se no Estádio do Dragão, FC Porto e Leixões, num desafio a contar para a primeira jornada do grupo A da 3ª fase da Taça da Liga. O encontro terminou com a vitória dos tetracampeões por 1-0.
Para este desafio Jesualdo decidiu dar oportunidade aos jogadores menos utilizados do plantel, mas a primeira grande oportunidade do jogo pertenceu aos homens de Matosinhos. A primeira metade decorreu muito morna e com oportunidades desperdiçadas de ambos os lados. Ao minuto 44, Varela carimbou a vitória portista, ao concluir um livre marcado por Valeri. O segundo tempo teve mais do mesmo, oportunidades desperdiçadas de parte a parte. O FC Porto ainda chegou a acertar uma segunda vez na baliza, mas o golo foi anulado por fora de jogo do jovem Sérgio Oliveira.
Assim, com esta vitória os dragões somam três pontos e juntam-se a Académica, no topo da classificação do grupo A da Taça da Liga.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Psicologia Desportiva

Ana Andrade

Talvez nem todas as pessoas tenham a noção da função do psicólogo desportivo e da importância que este poderá ter numa equipa. Por isso, eu decidi escrever sobre o assunto.

Esta área da psicologia aplicada procura conhecer os processos psicológicos subjacentes à actividade física e desportiva. Ao contrário das outras áreas de intervenção da psicologia, tem por base a dimensão biológica do ser humano, o seu corpo. É um ramo da psicologia aplicada relativamente recente, mas que tem tido uma grande expansão nos últimos tempos.

O trabalho do psicólogo desportivo é fazer com que o atleta procure o equilíbrio, tanto físico quanto mental. O psicólogo desportivo trabalha no sentido de desenvolver no atleta maior percepção do corpo e mente. Os resultados são muitos, como o aumento da concentração durante os jogos, diminuição do estresse, automatização dos cuidados básicos, velocidade de raciocínio para melhores respostas durante o jogo, entre outras.
O trabalho do psicólogo de desporto tem maior destaque junto dos clubes de futebol. Assim, os psicólogos tentam ajudar: Os atletas a desenvolverem estratégias de preparação para lidarem com os treinos; apoiar também os treinadores, árbitros e gestores na melhoria das suas competências (de comunicação e relação interpessoal); têm função nas actividades de intervenção psicológica no contexto do desporto e exercício de atletas praticantes ou não; equipas médicas, professores ou profissionais de desporto ou de exercício no geral (como Educação Física, Desporto Escolar); apoiar familiares e/ou amigos dos atletas; também têm um papel muito importante nas actividades de docência e em diferentes níveis de formação desportiva.

Os psicólogos desportivos podem assumir diversos papéis, como educador, disseminando o conhecimento; como investigador, com interesse nas descobertas; e como clínico, para ajudar os atletas a desenvolverem estratégias psicológicas que os levem ao alto rendimento desportivo.

Relativamente a outros países da Europa, a psicologia do desporto, em Portugal surgiu muito mais tarde. Podemos situar a sua origem em 1940, nas cadeiras de psicologia geral e aplicada do Instituto Nacional de Educação Física, como ciência independente e aplicada implementou-se só no decorrer da década de noventa. O mérito do seu nascimento deve ser atribuído a António Brito, considerado o verdadeiro pai da psicologia do desporto em Portugal.

domingo, 3 de janeiro de 2010

Vitória Adiada

Ana Andrade

Ontem realizou-se o primeiro jogo do ano de 2010, defrontaram-se, no estádio municipal de Águeda, a Oliveirênse e o FC Porto, numa partida a contar para a quarta eliminatória da Taça de Portugal, um jogo que em Novembro foi adiado devido ao mau estado do relvado da equipa de oliveira de Azeméis. O encontro terminou com a vitória dos dragões por 2-0.
O FC Porto entrou em campo decidido a ganhar o desafio, para isso Jesualdo apresentou um onze com muito poucas alterações, no qual Orlando Sá estriou-se a titular. Na primeira parte surgiram várias oportunidades de golo, a maior parte delas para os dragões. Ao minuto 43, Raul Meireles conseguiu finalmente acertar na Baliza. Na segunda metade, o conjunto de Oliveira de Azeméis tentou reagir a desvantagem, mas nessa altura o FC Porto marcou o segundo golo do encontro, aos 65 minutos, por Rolando. Mas os tetracampeões ainda tentaram chegar ao terceiro, no entanto, Orlando Sá, por três vezes seguidas falhou o objectivo, a primeira no lance em que o próprio Orlando sofre uma falta que dá origem a uma grande penalidade, lance de bola parada que o jogador não conseguiu converter, e na recarga a bola voltou a não entrar. Com o apito do árbitro chegou a confirmação da vitória dos dragões, uma vitória que ficou adiada de Novembro até ao ano novo.
Assim o FC Porto qualificou-se para os oitavos de final da Taça de Portugal, e o próximo adversário é o Belenenses, um jogo que irá realizar-se a vinte de Janeiro, no estádio do Restelo.